Se o terror de todo o estudante é encontrar com o professor fora da escola — principalmente, no período de férias — , o terror de todo o professor é trombar em alunos bem naqueles momentos em que a gente já estava até esquecendo que precisa de um emprego para arcar com as despesas de uma viagem, por exemplo.
Imagine só, em plenas férias, na praia, encontrar um aluno? Isso já aconteceu com você? Muitos de nós acreditam que uma situação assim pode ser bastante constrangedora — principalmente, se estivermos com roupas de banho. No entanto, refletindo bem, qual seria o constrangimento em mostrar a um aluno que você, além de professora, é uma pessoa que gosta de se divertir, de passear, de dar risadas com os amigos e de passar tempo com a sua família?
Talvez o que a gente precise mesmo seja parar de separar o que é a “vida profissional” da “vida pessoal”. A vida é uma só, não é mesmo? É claro que não vamos dar aulas de maiô e precisamos performar de acordo com cada ambiente, respeitando os espaços educativos, mas não adianta fingir que não temos vida além da sala de aula.
O que você acha dessa reflexão? Conte para a gente, professor: como foram as suas férias de janeiro?
Ah, e o nome dessa editoria, a Fofoca Pedagógica, é criação do nosso querido amigo, o professor Augusto Souza, de Paripiranga, na Bahia. Obrigada pelo carinho e pela parceria, professor!