Agora tem que fazer dancinha no TikTok para ser professor?
Fofoca Pedagógica
Edição N.º 13 - Fevereiro de 2022
Hora da pausa, você abre o seu aplicativo favorito de rede social, arrasta seu feed pra cima e encontra um, dois, três amigos professores dançando a mesma dancinha ou gravando vídeos de humor relacionados à profissão. E não são só os professores, é claro. Tem sempre aquele médico, o esteticista, a dermatologista, a advogada, o decorador… parece que todo mundo agora passou a ser produtor de conteúdo nas redes sociais e vivemos a fase “TikToker” da nossa geração. Agora, todo mundo tem que fazer dancinha na internet para ser visto? Ser reconhecido? Será?
Calma, colega professor! Se você gosta da ideia de produzir conteúdo online e acha que isso te aproxima da geração dos seus alunos, ótimo! Se você, pelo contrário, acha que esse não é exatamente o seu perfil, o seu caminho, e não consegue se imaginar protagonizando vídeos na internet, ótimo também! A verdade é que não existe uma regra definida e ninguém aqui é melhor ou pior que o outro professor pela forma como usa as próprias redes sociais. Combinado?
Em via de regra, não existe uma relação de proporção entre a quantidade de seguidores que nos acompanham na internet e a qualidade do nosso trabalho. E isso serve para aqueles docentes mais tradicionais também: não é porque você é uma professora séria e rigorosa que você não pode fazer uma graça nas suas redes sociais de vez em quando. É sobre isso e tudo bem. Liberte-se e divirta-se!
Dizem que vivemos uma era da “TikTokrização das Profissões” e, por isso, têm muitos profissionais usando as plataformas sociais como ferramentas de divulgação dos seus próprios trabalhos. Outra turma acha que isso interfere na credibilidade dos profissionais. Bom, por aqui, acreditamos que o importante é cada um se comunicar da forma como achar pertinente, principalmente na nossa vida pessoal. Seja autêntico, seja você mesmo, não se incomode com julgamentos e aprenda a julgar menos também.
Não “trave na pose”, não. Destrave-se, permita-se e não obrigue-se.
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